O bispo de Lamego dirige a sua mensagem de Natal a uma “humanidade sem sal, sem sol e sem sonho”, a quem pede para se alegrar para receber Jesus que vem ao mundo “em contraluz coada de alegria”.
“Todo o tempo é pouco porque o tempo é graça, não fiques atolada na desgraça, desconsolada e triste, como quem tem sempre que pagar a conta”, escreve D. António Couto no texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Referindo-se ao nascimento de Jesus, o prelado pede aos homens e mulheres que deixem entrar a “criança” que lhes há de bater à porta: “Deixa-a entrar. Faz-lhe uma carícia. É ela que traz a música e a letra da canção. Ela é a Notícia”.
D. António Couto, especialista da Bíblia, lembra os livros do Génesis e do profeta Isaías e evoca algumas das principais personagens do Antigo Testamento, como Abraão, Moisés, David, Elias, Miqueias e Jeremias, até chegar ao Novo Testamento, com a Virgem Maria, mãe de Jesus, e José, seu pai adotivo, os pastores, os anjos e os “magos”.
A mensagem abre com um poema: “Chega uma criança/ À madrugada/ Desarmada/ Traz mãos e pés e uns olhos tão bonitos/ Traz um rasto de lume e de esperança/ E uma espada/ Apontada/ À raiz dos nossos conflitos”.
RJM - AE
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