sábado, 14 de outubro de 2017

ASEL Em Peregrinação
-Centenário das Aparições-

-1- A Peregrinação
 Conforme proposta da Direção, a ASEL (Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Lamego), nos dias 16 e 17 de setembro deslocou-se a Fátima em Peregrinação de agradecimento e memória evocativa do centenário das Aparições.
O trabalho de preparação e contactos com o Santuário coube ao Presidente da Assembleia Geral, António Cândido, conseguindo alojamento e refeições, (para quem o quis), na Casa da Senhora do Carmo com cedência de uma sala para reunião e capela para oração.
                                
Integramos os atos litúrgicos das peregrinações presentes.
A Bandeira da ASEL, transportada pelo Presidente, Luís de Matos, fez parte do desfile de centenas de estandartes na procissão de Velas no dia 16 e procissão eucarística do dia 17.



-2- Fátima e a ASEL

 Fátima diz muito à ASEL e podemos até dizer que nasceu à sombra deste santuário mariano pois pelo menos dois dos fundadores, (D. António Francisco e o Adão), estiveram em Fátima em 1967 na cinquentenário com o papa Paulo VI e em 2017 no centenário das aparições com o papa Francisco.
Fátima foi também em 2005, no encontro anual da ASEL, o local escolhido para a decisão de editar uma seleção de textos do nosso jornal «Estrela Polar» que deu depois origem em 2007 à edição da «Antologia Estrela Polar», património cultural único nos seminários de Portugal, e à qual D. António Francisco se referia sempre com orgulho cultural e vaidade espiritual. Ainda em maio deste ano e a seu pedido, a sua biblioteca foi reforçada com mais 10 exemplares para ofertas.
Mas o ponto alto da nossa peregrinação acabou por ter origem no luto que a ASEL está a viver pelo falecimento inesperado e prematuro de D. António Francisco dos Santos que se afirmava: «Sou Aselista e sócio fundador da ASEL».
A D. António, grande devoto de Maria, dedicamos o melhor das nossas orações aos pés da Virgem, para que continue a ajudar, apoiar e iluminar os que os que na terra deixou com tanta nostalgia e saudade, tal a vida e bondade que a todos dedicava.


Por entre lágrimas não contidas e num silêncio emocionante o evocamos, na capela da Senhora do Carmo, naquele mesmo local onde em 2005, ainda bispo há pouco tempo ordenado, dirigiu à ASEL uma das mensagens mais belas alguma vez ouvidas, semente qualificada que ninguém jamais esqueceu e que em todos frutificou.
Ali o ouvimos em 2005.
Ali o lembramos em 2017, 5 dias após a sua morte e 3 após o seu funeral (11 e 13 de setembro) com a emoção duma partida que a todos deixou, em cada um à sua maneira, um bocado de orfandade, tal era a proximidade a todos e cada um dedicada, a bondade que a todos oferecia e a atenção que a cada um oferecia.
Homem, Padre e Bispo de craveira intelectual superior, possuidor de um sorriso feliz, a todos envolvia na alegria das suas palavras, na bondade das suas atitudes e no segredo dos seus aconselhamentos.


Foi ele o centro das nossas orações e atenções nesse momento em que nem a proximidade da Mãe de Fátima o retirou das nossas conversas, recordações e memória.
Obrigado D. António, e se possível prepara para nós aí no céu o mesmo ambiente que na terra nos dedicaste.
Por muitos anos certamente vamos recordar-te e evocar-te, lembrando sempre a tua bondade, cultura, saber e santidade que deixaste semeados nos Aselistas, nos amigos, nos pobres, nos sem-abrigo e nos jovens com a tua ligação ao povo, à avida e ao futuro.

-3- Depois da evocação


De Fátima e desta peregrinação, depois da evocação ao luto e memória, trazemos também vida, esperança e até otimismo já que no céu está quem de nós se vai lembrar
Já no final do atos e momento da despedida, por feliz coincidência encontramos D. Manuel Linda, bispo das forças armadas e aselista também, a quem apresentamos os nossos cumprimentos que agradeceu e devolveu num abraço para todos os aselistas ali presentes ou não.


Foi ainda decidido em Fátima que no sábado dia 2 de dezembro, dia da consoada do núcleo ASEL do Porto, faremos pelas 11 horas uma romagem ao túmulo de D. António, sito na capela de S. Vicente, na Sé do Porto, para um momento de encontro, de recordação, oração, evocação e memória, seguros certamente de que «de nós nunca estará longe aquele que sempre viveu tão perto»


Adão Sequeira 

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