segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Falecimento

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Faleceu o pai do Aselista António José Lopes Regadas, presidente da Assembleia Geral da ASEL.

O funeral realizar-se-á hoje pelas  18H00 a partir da Igreja de Barrô. 

Associamo-nos  ao luto e à dor do António Regadas e restante família para os quais vão com estima, reconhecimento e amizade os nossos sentidos pêsames e solidariedade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Aniversário do falecimento de D. António Francisco dos Santos



Amanhã dia 11, celebra-se o 1º aniversário do falecimento de D. António Francisco dos Santos sócio cofundador da ASEL.

Informamos todos os aselistas e amigos de D. António, que pelas 19 horas irão ser celebradas várias Eucaristias em sufrágio da sua alma – na Sé do Porto, na Igreja de Almacave em Lamego, na Igreja Paroquial de Cinfães e na Igreja Paroquial da Azambuja.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

No dia 11, aniversário do falecimento de D.António,
na Senhora da Hora, a missa das 19h00, também por vontade do pároco,
evoca a memória do Snr. D. António.
Na passada quarta feira, partiu para o Salvador, o irmão mais velho do nosso colega, Antero Costa.
As cerimónias, sem data e hora marcadas, terão lugar nos Olivais, Lisboa.
Ao ASELISTA a nossa solidariedade e pesar.
Cândido

Ecos da Homenagem a D. António





D.ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS HOMENAGEADO EM CINFÃES
Foram milhares as pessoas que quiseram marcar presença na homenagem ao falecido Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, na data em que completaria 70 anos.







Homenagem a D. António



Cinfães Homenageia D. António Francisco dos Santos
                                                                                   (por Adão Sequeira)

-1- Hoje, 29 de agosto de 2018, D. António Francisco dos Santos, voltou a Tendais, não para viver e conviver em saudade com sua mãe, como sempre fazia nesta data, mas para aqui ficar em memória viva de pedra e bronze, e sem falar, a todos lembrar o valor da bondade, da simplicidade, da cultura e do humanismo.
Homenagear D. António Francisco na sua terra Natal era um imperativo quase de consciência dos seus amigos mais próximos e conterrâneos de freguesia e concelho- Tendais e Cinfães.
A ideia nasceu e Pe. Adriano Pereira, pároco de Tendais, agarrou-a com alma de pastor, afeto de irmão e persistência de realizador.
No diálogo ou silêncio deu vida à ideia e conduziu-a pelos caminhos do bom senso nas decisões, do saber nas escolhas e da persistência na realização.
Não é a história dos caminhos possíveis, mas o caminho definido e atingido que hoje aqui reportamos.
A pedra e o bronze estão aqui e aqui vão permanecer por séculos e séculos, tal como a sombra benfazeja da sua vida durante a qual genuinamente semeou harmonia, união, amizade, bondade e as virtudes cristãs que tanto valorizaram e dignificaram os atos diários da sua vida
-2- Uma estátua em bronze, um pedestal em granito, a colaboração e ação das coletividades locais, a contribuição da Junta e Câmara, o apoio da Diocese e contributo pastoral das outras 4 dioceses onde foi chamado, percorreu e deixou marcas, é o objetivo.
E é a cidade do Porto, invicta e nobre, no passado como hoje, que pela Irmandade  dos Clérigos, Santa Casa da Misericórdia e Associação comercial, se constituíram em mecenas da estátua, ficando o pedestal a expensas da Junta de Tendais e Camara de Cinfães.
A vitória dos atos sobre as dificuldades.
Assim era também D. António.
-3- Às 17h30 o cortejo litúrgico presidido por Snr. D. António Couto dirige-se ao altar, erigido no espaço exterior da igreja, qual arca da aliança que se deslocava com o povo, para celebrar o ato solene da Santa missa que o grupo coral de Santa Cristina de Tendais com tanto rigor e qualidade abrilhantou
À volta do altar, com D. António Couto que presidiu, concelebraram D. Jacinto, bispo emérito de Lamego, D. Jorge Ortiga e D. Nuno Almeida de Braga, D. António Moiteiro da diocese de Aveiro, D. Manuel Linda, D. António Taipa, D. Pio Alves e D. António Augusto da diocese do Porto, D. Francisco Senra Coelho de Évora,  D. António Luciano de Viseu, muito clero de Lamego e Porto, também de Aveiro, Braga e outras dioceses e institutos  religiosos.
Ao lado e em frente, parecia também participar D. António Francisco, presente no bronze e preso à pedra.
No espaço adjacente e frente ao altar, estavam os leigos, filhos da terra e outros amigos vindos de perto e longe, sem distâncias medidas, de Évora a Paris com maior visibilidade de Aveiro e Porto, compenetrados na dignidade dos atos, com restos de lagrimas fugidias e muitas engolidas, vivendo ainda num sonho acordado em que se não queria acreditar.
-4- Não há discursos em bicos de pés erguidos nem há verbo desnecessário e inútil; tão somente ouvimos a apresentação, cumprimentos e agradecimentos feitos pelo Snr. Pe. Adriano antes da celebração, e já no fim da mesma as palavras sentidas e breves do Snr. Presidente da Câmara, Armando Mourisco no momento da inauguração e bênção da estátua, tudo encerrando com a voz de Filipe Pereira, menino de 9 anos e familiar do homenageado, que leu um texto de D. António Francisco, inscrito no panfleto memória a todos oferecido e que é das coisas mais belas e sentidas que alguém alguma vez escreveu e que a todos espiritualmente nos  emociona, só de  lê-lo sentidamente.
-5- Momento alto foi também a homilia de Snr. D. António Couto, bispo de Lamego que iniciou com a profundidade bíblica e teológica das leituras,  para nos deliciar na segunda parte com um texto diretamente dirigido a D. António Francisco, quase questionando o Divino Criador sobre o quê  e porquê  deste jovem aqui nascido indefeso, daqui partido em missão e aqui voltado em Bronze perene para perpetuar a memória da sua mensagem, pastoral  e missão.
-6- A Estátua.
Este é o momento maior do ato visível
Elevado um pouco acima da terra, voltado para quem  vem, é ele mesmo com o seu braço direito chamando e acolhendo quem chega e com o seu sorriso agora metálico quase a dizer:- subi estes 4 degraus e falai comigo já que eu agora não posso descer como sempre fazia e alegremente descia  4 e mais degraus ao encontro dos humildes, dos sem pão, dos sem voz e também dos amigos prediletos ou «Zaqueus» à busca dum caminho.
A Estátua com dois metros e vinte de altura e corpulência proporcional,     foi colocada ao lado da Igreja matriz, não longe dos seus altares,  em base granítica  disposta em 4 patamares  e ladeada por 4 quadros independentes  com mensagem individual de cada uma das 4 dioceses unidas (Lamego, Braga, Aveiro e Porto), responsáveis pela mensagem pastoral que se desejou perpetuar e onde se evoca  a vida espiritual que D. António nos legou, a nós e ao mundo, em sementes de amor, de bondade de missão e santidade.
A estátua é uma obra de arte da autoria do Escultor Hélder Carvalho, portuense com atelier em Gaia; o bronze é ele identificado consigo, num trabalho bem conseguido com a cruz peitoral que usou em Tendais , meses antes nas comemorações dos 250 anos da paróquia de Santa Cristina e a base é da autoria do Arquiteto Carlos Martins que nos convida a caminhar até ele, em 4 patamares suaves, espaçosos e acolhedores, permitindo a quem chega o dialogo do silêncio com ele, com a paisagem e com as mensagens.
Após a bênção da estátua e já depois de tudo visto e dito, individualmente e num gesto grande, nobre e edificante, cada um dos 11 bispos presentes e todo o numeroso clero participante depositaram uma flor no pedestal de D. António em preito de homenagem e estima e invocando a sua proteção para as suas dioceses e paróquias.
«Caminhar com D. António» na busca da riqueza espiritual que ele nos legou é agora o nosso fado, a nossa esperança e a nossa alegria.
O dia chegou ao fim, mas não terminou nem terminará jamais esta memória, este adeus e esta interrogação: - porque nos deixaste D. António e porque partiste sem nos avisar naquela manhã de 11 de setembro?

                                               Senhora da Hora, 30 de agosto 2018
                                               Adão Sequeira