Quando falta a génese e a base da sociedade, quando os alicerces da humanidade são destruídos por pretensos valores económicos, quando as famílias se desestruturam, emigram e se desfazem para (re)fazer a vida, não dando oportunidade nem espaço para a família e para que daí brote a semente do amanhã, então, este País não tem futuro.
Temos, assim, um País que fecha escolas, tribunais, universidades, fábricas, esquadras de polícia, estações de correios, centros de saúde e hospitais, e um Governo de políticos que discute e se preocupa apenas e só com uma percentagem do défice, se vai ser assim ou assado, se vai subir ou descer o défice das contas públicas esquecendo-se completamente do essencial: se não houver crianças, homens do amanhã, não haverá futuro e além de continuar a fechar instituições, organismos e serviços será preciso, inevitavelmente, fechar o País.
E parece que ninguém olha para isto.
AR